O IEE
Em 1984 um grupo de 25 jovens empreendedores percebeu que os negócios e o Brasil do passado só seriam os negócios e o Brasil do futuro se estivessem preparados para um mundo interconectado e aberto fundamentado sobre sólidos princípios. Acossado por sua segunda ditadura em menos de cem anos, o Brasil patinava em meio a uma década perdida. A combinação deletéria de autoritarismo, patrimonialismo e populismo legavam suas marcas na forma da pobreza persistente e do extrativismo institucional que beneficia, sempre, grupos de interesses posicionados para utilizar o Estado para extrair renda dos cidadãos. Lá fora as pesquisas sobre os efeitos perversos de más instituições sobre a geração de prosperidade já deixavam claro que sem boas regras do jogo não há ambiente de negócios que permita o crescimento das pessoas e das empresas.
Mas mudanças institucionais que promovam a liberdade, a inovação e a criatividade necessitam de lideranças que as compreendam, apoiem e promovam. Sem a formação de bons líderes, assim como bons empreendedores, as mudanças jamais acontecerão.
Com dificuldades para encontrar, no Brasil, uma instituição para formar líderes alinhados a princípios que promovam a prosperidade, bem como alinhados a conteúdos do estado-da-arte das melhores universidades, aqueles 25 jovens decidiram criar um centro para o seu aprimoramento mútuo como empreendedores e, também, para o exercício da liderança.
Em 13 de dezembro de 1984 nasceu o Instituto de Estudos Empresariais (IEE), na cidade de Porto Alegre, uma instituição sem fins lucrativos ou compromissos político-partidários, para incentivar e preparar novas lideranças com base nos princípios da liberdade, responsabilidade individual, respeito à propriedade privada e Estado de Direito.
Ao longo de seus mais de 35 anos o IEE constituiu uma rede que que soma mais de 230 membros ativos, e também inspirou a criação de organizações similares ao redor do país como os Institutos de Formação de Líderes (IFLs) e o Instituto Líderes do Amanhã. A essa rede somam-se mais de 30 investidores que acreditam em nosso proposito, ajudando a manter o instituto exclusivamente com recursos privados, e compondo um grupo que emprega mais de 162 mil pessoas dentro e fora do Brasil através de seus empreendimentos.